A construção de um país autônomo e sustentável requer uma visão de longo prazo baseada na neutralidade política, na cooperação institucional e na parceria efetiva entre o Estado e a sociedade.
A verdadeira independência econômica do Brasil depende da valorização do trabalho produtivo, da educação cooperativa e da intercooperação entre organizações sociais, cooperativas e empresas solidárias. Essa integração fortalece a base produtiva nacional e garante que o desenvolvimento alcance todas as regiões e comunidades.
A neutralidade política é princípio essencial para que políticas públicas voltadas ao bem comum se mantenham estáveis, transparentes e livres de interesses partidários.
Já a parceria com o Estado deve assumir um caráter colaborativo e não centralizador, assegurando às organizações sociais e cooperativas a liberdade necessária para criar soluções sustentáveis, inovadoras e justas.
Somente por meio dessa aliança ética e construtiva entre governo, cooperativas e produtores será possível gerar trabalho, fortalecer a economia real e promover um mercado solidário, baseado em confiança, responsabilidade e solidariedade.
Assim, o compromisso da Democracia da Cooperação com um modelo de desenvolvimento que una autonomia financeira, sustentabilidade econômica e justiça social, rumo a um Brasil mais cooperativo e humano